quarta-feira, 27 de outubro de 2010




                                                   ATÉ EM JOGOS EXISTE BULLYING

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dar apelidos aos amigos tambem é um tipo de Bullying !!

       Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja chamada, tal como uma orelha grande ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).

Preste atenção nas ações que os bullies (quem pratica o bullying) costumam praticar:

Colocar apelidos depreciativosAssediar
OfenderAmedrontar
Fazer “gozações”Ameaçar
HumilharAgredir
Criar situações para “pegar” a “vítima”Bater
DiscriminarEmpurrar
ExcluirMachucar
IsolarIntimidar
Perseguir
Desprezar

Sinais que podem indicar que seu filho está sendo vítima. Se ele…

Chega em casa com contusões freqüentes”Perde” dinheiro com freqüência
Chega em casa com roupas rasgadasBriga constantemente com amigos considerados “próximos” antes
Diz que precisa de algo porque perdeu ou foi roubadoEstá com péssimo humor
Fica quieto e retraídoÉ agressivo com os irmãos
Evita sair de casaNão se dedica como antes aos estudos
Tem insôniaDemonstra ansiedade excessiva

Locais de bullying

O bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido como:
"Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".

 

Vizinhança

Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.   

Política

O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio.

Bullying no Brasil


(...)Segundo os especialistas, pelo menos dois casos de bullying escolar terminaram em morte no Brasil.Um deles aconteceu em janeiro de 2003. Depois de completar o ensino médio, Edmar Aparecido Freitas, então com 18 anos, comprou um revólver calibre 38 e disparou contra cerca de 50 pessoas durante o horário de recreio da escola onde estudou, em Taiúva (a 363 Km de São Paulo). Atingiu sete delas e depois se matou com um tiro na cabeça. As vítimas sobreviveram.


"Este foi um típico caso de como o bullying escolar pode virar uma tragédia. Este adolescente era obeso e foi motivo de piada para os colegas de escola durante 11 anos. Mesmo quando ele perdeu 30 quilos continuaram zoando ele. Seu apelido era elefante cor-de-rosa. Ele comprou uma arma e resolveu se vingar. Uma das pessoas atingidas pelos disparos ficou paralítica.
A polícia de Taíuva não descobriu como Freitas adquiriu o revólver. Além da arma, ele carregava cerca de 80 balas e uma faca. De acordo com o escrivão de polícia Edson Dorati, que atuou no caso na época, o inquérito foi remetido à Justiça e arquivado.
Em 2004, um adolescente de 17 anos, de Remanso, na Bahia, também atirou contra um colega depois de ser ridicularizado na escola. Segundo o escrivão de polícia da cidade, José Melônio Heston, o agressor comprou um revólver calibre 38 dias antes do crime. Por volta das 19h30 do dia 4 de fevereiro, ele foi até a casa de um colega de 14 anos, que o provocava na escola, e o matou. "Não sei por que, mas ele [o atirador] sofria muita humilhação na escola. Era muito tímido e foi ficando 'escanteado', com depressão. O menino que ele matou já tinha até jogado lama nele", contou.
Após atirar contra o colega, o rapaz seguiu para uma escola de informática para tentar matar uma professora da qual não gostava. Ao ser impedido de entrar por outra funcionária, ele disparou contra a cabeça dela, que também morreu. Segundo Heston, um outro estudante desarmou o atirador e ele foi levado para a delegacia. "O objetivo dele era se matar, ele não parava de falar isso na delegacia, já tinha até deixado um bilhete com aquele símbolo do nazismo", relatou. Como o agressor era adolescente, foi encaminhado para cumprir medida sócio-educativa no município de Feira de Santana e, atualmente, está em liberdade assistida.
A pedagoga Cleodelice ressalta a importância de não se ignorar a prática de bullying. "As pessoas precisam entender que ninguém nasce intolerante, desequilibrado, com vontade de matar. Uma série de fatores leva a isso. As escolas e as famílias precisam se capacitar para aprender a diagnosticar os sintomas de bullying porque quanto mais cedo houver tratamento, maior a chance de a pessoa se curar",